quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Briefing

Para evitar que esse tipo de problema prejudique a sua empresa, é necessário ter um cuidado especial com o briefing. Conceito muito comum na Publicidade.
Esse documento é peça chave para o sucesso do seu trabalho.
O briefing tem como objetivo entender quais são as dificuldades que seu cliente está enfrentando naquele momento e o que ele pretende com os serviços que a sua empresa tem para oferecê-lo.
Quando produzido corretamente, o briefing diminuí a quantidade de “refação”, afinal, você terá mais conhecimento sobre o produto que o cliente desenvolve.
Quer entender o que é um briefing e como executá-lo da melhor forma? Então, continue a leitura e fique por dentro do assunto com este guia que separamos para você!

O que é um briefing?

Você, provavelmente, já assistiu um filme de guerra ou policial.
Em produções que possuem esse estilo, é muito comum ver um líder indicando em um mapa quais são as ações que os seus soldados precisam executar para impedir uma invasão.
O mapa utilizado pelo líder é um briefing. Ele contém informações objetivas para que a sua tropa adote a melhor estratégia naquele exato momento.
Talvez, se o conteúdo não estivesse alinhado, tudo poderia ir por água abaixo.
Em um primeiro momento, esse exemplo pode parecer meio bobo, mas ajuda a entender o conceito.
Logo, o briefing permite que duas ou mais pessoas tenham acesso a informações que um interlocutor pretende transmitir com clareza e objetividade.
No mundo do marketing digital, um briefing contém todos os dados que o cliente fornece a uma agência para que ela desenvolva um bom trabalho de acordo com as suas expectativas.
Um bom briefing deve conter as seguintes informações:
  • Detalhes sobre o produto do cliente;
  • Como está o panorama atual onde o cliente atua;
  • Como é o perfil do seu consumidor;
  • Quais são os objetivos da empresa;
  • Quais são os objetivos do cliente.
Para que o briefing tenha valor, ele não pode ser muito extenso. Ou seja: organize somente os pontos mais relevantes da empresa.

Por que um briefing é importante para a empresa?

Ter um briefing é tão importante como conhecer técnicas de vendas ou descobrir como atender os seus clientes nas redes sociais.
Ele traz uma série de vantagens para a sua empresa. Confira abaixo cada uma:

Organização

Como já destacamos acima, o briefing tem como objetivo agrupar as informações mais relevantes sobre a empresa do seu cliente.
Sendo assim, ao escrever um texto ou produzir uma peça publicitária, você terá acesso a esses dados com mais facilidade, pois, o conteúdo é separado em blocos.
Para que o briefing se torne um grande aliado em sua estratégia, deixe as informações claras.
Caso contrário, quem tiver acesso aos documentos, entrará em um labirinto e será impossível entender quais são os pontos que merecem mais atenção.

Inspiração

Quando a sua equipe não conhece a história do seu cliente e o que ele pretende com a sua empresa, geralmente, a produção ficará estagnada.
Produzir somente para apresentar um trabalho ao cliente é um erro que você jamais pode cometer.
Não tente desenvolver um conteúdo buscando a aprovação do cliente “na sorte”.
Com a ajuda de um briefing, esse hábito não fará mais parte da sua rotina
As informações transmitidas pelo cliente são as melhores fontes para que você busque inspiração para executar o seu trabalho e criar os melhores conteúdos.

Trabalhos épicos

Quando um time de marketing conhece a história de uma empresa por meio de um briefing, ele consegue atender as expectativas do cliente com mais precisão.
Dessa forma, aumenta a produtividade da sua equipe e também a satisfação do consumidor.
Mesmo que a rotina em sua empresa seja agitada, busque reservar um tempo para executar esse trabalho, pois o custo-benefício vale a pena.

Planejamento

Um briefing não ajuda somente a entender o trabalho de um cliente, mas também facilita que a sua agência siga um planejamento.
Com um processo bem definido, a chance de o projeto sair do foco ou ter ruídos de comunicação que prejudiquem o trabalho diminuí.
Isso é muito importante, pois ajuda a mostrar para o cliente que a sua empresa é organizada e entende o que está fazendo.
Para que você conquiste esses benefícios, não pode desenvolver um briefing de qualquer maneira. É necessário ter atenção para alguns detalhes que são determinantes para o sucesso do documento. Portanto, continue acompanhando a nossa leitura e descubra quais são eles.

Quais são os itens básicos de um briefing?

Antes de explicar como fazer um briefing, é necessário que você entenda quais são os principais itens desse documento.
Veja abaixo cada um.

Objetivos do projeto

Certamente esta é uma das partes mais importantes de um briefing.

Nela, você descobrirá o que o cliente pretende com os serviços da sua empresa. É fazer um blog? Gerar leads para o seu negócio? Ter uma nova identidade visual?
Incentive o cliente a entender os seus objetivos em relação ao investimento que ele pretende fazer. Dessa forma, será possível criar bons materiais para ele e também para a sua persona.

Orçamento

Mesmo que a situação fique sem graça, não hesite em perguntar qual é o orçamento disponível do cliente para executar o projeto com a sua agência.
A maioria não gosta desse assunto, pois acredita que isso influenciará no valor do projeto. No entanto, pensar dessa forma é um erro.
Ao conhecer o orçamento do projeto, você poderá oferecer um serviço de acordo com o capital que ele pretende aplicar em sua empresa.
A ideia não é desenvolver um bom trabalho de acordo com o valor que o cliente pretende investir, mas sim ajustar o projeto ao orçamento sem perder a qualidade do serviço.

Prazos

Durante a produção do briefing, não se esqueça de inserir o prazo que será necessário para finalizar o projeto.
Muitos clientes não tem ideia do tempo necessário para criar um blog ou fazer uma campanha de leads.
Acredite! Muitos acham, inclusive, que esse tipo de trabalho pode ser realizado da noite para o dia. Portanto, ter atenção a esse dado é muito importante.
Todavia, busque descobrir se os clientes possuem prazos mais urgentes como, por exemplo, a produção de uma peça gráfica para um evento.
Esse tipo de detalhe é crucial para você avaliar se está preparado ou não para cumprir a tarefa.
Se o tempo não permite desenvolver o produto solicitado, informe ao cliente. A transparência ajuda a conquistar novos trabalhos futuramente.

Público-alvo

Para que o seu cliente fique satisfeito com o trabalho executado pela sua equipe de marketing, pergunte qual é o público-alvo da empresa que ele possui.
Um blog para homens apaixonados por motos será diferente para mulheres que gostam de dirigir sobre duas rodas.
Pergunte também a qual grupo pertence o seu público alvo: classe A, B, C ou D; a idade dos seus clientes e como é o seu comportamento durante o processo de compra.
Cada empresa possui um público com características diferentes e específicas e, por isso, essas informações não podem ser esquecidas.
Geralmente, algumas empresas não conhecem o seu público alvo. Se esse for o seu caso, pergunte quem seria o consumidor ideal, ou seja, quem costuma frequentar a sua empresa.
Com essas informações, ficará mais fácil, inclusive, definir quem é a persona do negócio.

Escopo do projeto

Muitas vezes é fácil definir um escopo de um projeto.
Se um cliente deseja, por exemplo, educar o seu público em relação ao produto que ele vende, ele precisará de um blog como solução para o seu problema.
Mas se a ideia não for tão simples como, por exemplo, alterar a logo do blog de motos você vai precisar ter informações mais detalhadas do projeto.
Neste caso, quanto mais informações você estiver, melhor para criar a sua peça gráfica.

Portfólio

Verifique se o cliente possui materiais como logo, panfleto, flyer e fotos de produtos. Se a resposta for sim, análise esse conteúdo para entender melhor o que a empresa procura.
Se o cliente não tem um bom portfólio, ofereça esses serviços ou indique alguém.
Esses materiais são importantes tanto para você como para o seu cliente, pois lhe ajuda a produzir um produto final com mais qualidade.

Estilos

Qual é o estilo que o seu cliente pretende adotar: clean ou moderno?
Os clientes têm gostos diferentes. Devido a esse favor, essa informação é muito importante, ainda mais, quando nem os clientes sabem qual imagem deseja transmitir sobre a sua empresa.
Nesses casos, peça exemplos de produções que o cliente gosta antes de desenvolver o conteúdo, pois ajuda a evitar refação.

Objeções

No briefing do cliente é importante incluir também o que ele não gosta.
Lembre-se: cada caso é um caso.
O dono de um e-commerce, por exemplo, pode não gostar das cores verdes em seu blog. Já o diretor de uma instituição de ensino pode não querer associar à marca a cor cinza.
Ter essas informações em mente ajuda a evitar problemas, pois você terá certeza que está produzindo um conteúdo que os clientes não vão reprovar.

Como elaborar um bom briefing?

Para desenvolver um briefing do seu cliente, lembre-se que o conteúdo não deve ter muitas informações. Busque incluir somente aqueles dados que você acredita que irá impactar de alguma forma na estratégia.
Agora, que você já entende o conceito de um briefing e o que não deve conter nesse documento, fica mais fácil de desenvolver um ótimo conteúdo. Para isso, basta seguir as nossas orientações.

Escolha as pessoas certas

Quem da empresa está apto a divulgar as informações sobre os produtos, mercado de atuação e sobre os clientes?
O Gerente? O próprio dono da empresa? O chefe de vendas?
Busque quem tem o poder de transmitir informações valiosas, pois elas ajudam a entender o posicionamento atual da empresa e quais são os caminhos que você precisa seguir para acertar no plano de ação.
Dentre as informações, investigue os seguintes conteúdos:
  • Pesquisa de mercado
  • Faturamento anual;
  • Número de funcionários
  • Métricas da empresa nas redes sociais;
  • Tiquete médio.

Organize as reuniões

Para que o briefing fique completo, organize reuniões com o responsável pela empresa. Assim como esse documento, elas devem ser curtas e produtivas.
O responsável pelo encontro deve controlar o tempo e estipular um limite para o entrevistado responder cada pergunta do briefing
Adeque a estrutura da empresa 
A simplicidade é característica inerente ao briefing. Sempre que possível, você deve usá-la.
No entanto, se você investir em métodos mais complexos, poderá reduzir tempo e dinheiro no futuro, pense nisso!

Centralize as informações

Engane-se quem pensa que um bom briefing é recheado de muitas informações e papéis. Pelo contrário, busque reduzir os dados para que você encontre o conteúdo quando precisar.
“Escrever é a arte de cortar palavras”
Portanto, revise o seu material para eliminar informações desnecessárias.

Seja simples

Um erro que você não pode cometer ao produzir um briefing é inserir muitos termos técnicos. Quando isso acontece, a criatividade é prejudicada e o texto fica muito cansativo.
Se você estiver em uma situação onde não há como fugir do termo técnico, não há problemas. Explique-o em um espaço que seja visível para o leitor.
A regra aqui é não exagerar!

Entenda o processo

Durante a produção do briefing, busque ter uma participação ativa. Não escute apenas as informações do cliente. Analise, questione e dê sugestões.
Quando você adota essa postura, evita interpretações equivocadas e desperdício de tempo por não entender o que o cliente gostaria de transmitir.

Não se apegue ao roteiro

O roteiro de um briefing não precisa ser seguido criteriosamente. Pode-se excluir, modificar ou acrescentar perguntas.
Deixe um espaço reservado para mudanças que podem ocorrer, pois eles podem ser adaptados a diferentes situações.

Mas, como é um modelo de um briefing?

Há vários modelos de briefing disponíveis. Abaixo, vamos enumerar 10 perguntas que você pode desenvolver para criar um ótimo material junto com os seus clientes.
Imagine que o briefing será sobre um produto que você acabou de lançar. Confira abaixo as perguntas.
  1. Quem é o responsável por fabricar seu produto?
  2. Qual é a matéria prima do seu produto?
  3. Como o cliente pode adquirir seu produto?
  4. Como o produto é aceito pelo mercado?
  5. Quais são os benefícios que o produto oferece para os seus clientes?
  6. Quais são os diferenciais do produto em relação aos concorrentes?
  7. Qual é o público que compra o seu produto?
  8. O seu produto possui alguma propaganda? Onde ela será vinculada?
  9. O seu produto já recebeu algum prêmio?
  10. Quando o produto é mais vendido?
Agora que você já sabe o que um briefing e como executá-lo corretamente, acreditamos que você deve treinar essa técnicas para produzir ótimos materiais para os seus clientes.

Texto original em: https://marketingdeconteudo.com/briefing/

Refletindo sobre o "Movimento Childfree"

Preciso compartilhar com vocês os sentimentos conflitantes que estou tendo em relação à este movimento "childfree". Estou tentando entender porque as crianças se tornaram inconvenientes, indesejáveis. 
E estou tentando entender como que um mundo que luta por acessibilidade, inclusão de diferenças e direitos dos animais está excluindo nossas crianças. 
Eu sempre fui a favor da inclusão, e para mim o mais correto seria adaptar os locais para que a presença das crianças não se torne um incômodo. 
Sim, criança as vezes incomoda, mas nem por isso precisamos excluir elas do nosso convívio. Eu como mãe e tia, que convivo com muitas crianças, sou a favor do apego, do contato, do convívio, da família. 
Mas por outro lado, um dos motivos desse movimento pode estar relacionado com o tipo de educação que estamos dando para nossos filhos, com muita permissão, muita liberdade e muito descontrole. E falo isso como mãe e tia que sou. 
Creio que precisamos sim melhorar o ensino de como se portar em lugares públicos, ter mais controle sobre eles, cobrar o bom comportamento e o respeito. Ficar de olho e não permitir que incomodem o local onde estão. 
O que vejo são muitas crianças soltas, largadas, fazendo o que querem. Sei que é cansativo ficar em cima o tempo todo, sei que educar é mais cansativo do que cuidar. Mas se não fizermos, nossas crianças se tornarão indesejáveis. 
E acho que isso tem a ver com a educação da sociedade e do nível de instrução de cada cultura. Falo isso pois já viajei muito por este mundo e percebia a diferença de comportamento, de agitação das crianças, de "ruídos" infantis (força da expressão) e de controle dos pais, conforme o país e a cultura do local onde estava viajando. Inclusive nos aeroportos de grande movimentação, onde tem gente de todo canto do mundo, essa diferença ficava ainda mais marcante. 
Então pra mim este movimento "chilfree" é um sinal de que precisamos repensar, mas pra incluir, pra ajudar quem está tendo dificuldade de educar, pra melhorar nosso convívio, não para eliminar o convívio. 
Acho esse assunto muito importante para deixar de ser discutido, por isso tive vontade de vir aqui me expressar. Não tenho intenção de causar rebuliçõ e sim reflexão.
Com muito amor e respeito sempre.